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Projeto Maní aumenta 70% da produção de mandioca e derivados na Chapada Diamantina
Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2023 – Inauguradas em fevereiro, as duas casas de farinha do projeto social Maní, liderado pela EDF Renewables Brasil, resultaram em impactos significativos para a produção rural e qualidade de vida dos moradores de Bonito e Mulungu do Morro, na Bahia. Lançado pelas fases 1 e 2 do Parque Eólico Ventos da Bahia, o programa proporcionou um aumento de 70% na produção de mandioca e seus derivados. Nos últimos cinco meses, a produção total de mandioca saltou de 89,6kg para mais de 152kg, e a de farinha aumentou de 45,6kg para 77,6kg. Além disso, a iniciativa resultou também em uma melhoria de 100% no processo de comercialização dos produtos, gerando renda para cerca de 450 famílias de produtores rurais.
Com um investimento de cerca de R$1,3 milhão, financiado por meio da linha de Investimentos Sociais de Empresas (ISE) do BNDES, e fruto de estudos conduzidos com a comunidade local, a entrega das unidades produtoras fortaleceu ainda mais o compromisso socioambiental e econômico da EDF Renewables com os moradores da região. O enfoque na cultura do beneficiamento da mandioca ajudou ainda a impulsionar a capacidade produtiva das associações, promovendo a sustentabilidade local.
Série de melhorias e Curso de Assistência Técnica e Rural
Com uma área construída de 290m², as casas de farinha são equipadas com maquinários que permitem o refinamento eficiente da mandioca, profissionalizando uma atividade tradicional da região. A partir de um projeto desenvolvido com apoio de uma equipe de especialistas e de forma personalizada, foi validado um layout para as casas e uma lista de equipamentos para serem usados no beneficiamento da mandioca, como um forno mecanizado e ralador automático. Com a inauguração, percebeu-se que a produção excedeu as expectativas do projeto, de forma que foi necessária a construção de um segundo forno a fim de aumentar a capacidade produtiva. Além disso, para atender as demandas das associações produtivas, foi instalado um sistema de geração de energia fotovoltaica a partir de painéis solares nos telhados das casas de farinha, resultando em uma redução de 80% nos custos de energia elétrica, o que foi extremamente significativo na operação das casas.
“É um grande orgulho ver os agricultores formados, tornando-se multiplicadores e fomentando a economia local“, afirma Raíssa Cafure Lafranque, vice-presidente da EDF Renewables Brasil.
Além da construção das instalações e da doação de equipamentos, o projeto Maní promoveu ainda o Curso de Assistência Técnica e Rural (ATER) para produtores locais, a fim de resgatar técnicas de plantio, manejo e colheita da mandioca. Visitas técnicas a outras unidades produtivas, também na região da Chapada Diamantina, complementaram o aprendizado, proporcionando uma visão abrangente do trabalho das organizações sociais e suas interações com fornecedores e produtores rurais.
“Com o projeto Maní, aprendemos como cultivar a mandioca de forma correta. Nós, agricultores, estamos muito felizes com a inauguração da tão sonhada casa de farinha e agradecemos em especial a EDF Renewables e a todos que fizeram parte do projeto. Através dessa oportunidade, percebemos que Bonito tem um grande potencial para a policultura”, afirma Ana Lídia Macedo, moradora da comunidade quilombola Cabeceira do Brejo.
Sobre o Parque Eólico Ventos da Bahia:
O parque é composto por três fases que somam um investimento total de R$ 1,85 bilhão, financiado pelo BNB e BNDES. Ventos da Bahia possui 108 aerogeradores, com capacidade instalada total de 365 MW e evita a emissão de cerca de 360 mil toneladas de CO2 ao ano – o equivalente à emissão de mais de 120 mil veículos em circulação por ano. O ativo foi o primeiro empreendimento da EDF Renewables do Brasil e conta com diversos contratos de venda de energia no mercado livre (ACL) e no mercado regulado (ACR). Atualmente, Ventos da Bahia é controlado pela EDF Renewables e pela Omega Energia.