Nossas atividades

Energia térmica

Localizada em Macaé (RJ), a Usina Termelétrica (UTE) Norte Fluminense é o primeiro ativo da EDF power solutions no Brasil e uma das termelétricas mais eficientes em operação no país e no portfólio do Grupo EDF. Por essa razão, é considerada uma vitrine tecnológica do Grupo em termos de desempenho, disponibilidade e segurança. A planta, uma termelétrica de ciclo combinado a gás (CCG) com capacidade instalada de 827 MW, utiliza gás natural da Bacia de Campos como combustível e opera com três turbinas a gás e uma a vapor. 

O empreendimento demonstra a importância de práticas sustentáveis para a EDF power solutions Brasil através de iniciativas como programas de gerenciamento de emissões de poluentes, monitoramento sistemático das águas do Rio Macaé, instalação de painel solar no prédio administrativo, implantação de um projeto de reuso da água da chuva e a construção de um centro de vivência para aplicação do conceito de sustentabilidade e integração. 

Certificações

O nosso comprometimento com a qualidade, a segurança e o meio ambiente é contínuo e comprovado por meio de certificações e auditorias que nos garantem os mais altos padrões de atuação e serviços. 

A UTE Norte Fluminense tem Tripla Certificação de Qualidade (ISO 9001), Ambiente (ISO 14001) e Saúde e Segurança no Trabalho (ISO 45001). 

ISO 9001 – Norma que especifica os requisitos, avalia e certifica o sistema de gestão da qualidade. 

ISO 14001-Norma que especifica os requisitos, avalia e certifica o sistema de gestão ambiental. 

ISO 45001 – Norma que especifica os requisitos, avalia e certifica o sistema de gestão de saúde e segurança ocupacional (SGSSO). 

Usina Termelétrica Norte Fluminense 2  

A EDF power solutions prevê a construção de um novo empreendimento termelétrico, aumentando a disponibilidade de energia elétrica na rede nacional de energia. A nova usina é chamada de Usina Termelétrica Norte Fluminense 2 (UTE NF2) e tem sua construção prevista no município Macaé, no estado do Rio de Janeiro. 

A UTE NF 2 terá capacidade de gerar aproximadamente 1,8 GW de energia elétrica, o que representa 19% da potência elétrica total instalada no estado do Rio de Janeiro. A usina prevê a utilização de três conjuntos de geração independentes e produzirá energia de forma eficiente em ciclo combinado, a partir da queima do gás natural e do vapor de água. 

Para o desenvolvimento do projeto foi necessária a elaboração de estudos que permitam avaliar os impactos ambientais e a viabilidade do projeto (Estudo de Viabilidade). Assim, seguindo as definições da legislação brasileira, a EDF power solutions Brasil e a empresa de consultoria ambiental ECOLOGUS elaboraram o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). O processo de licenciamento é conduzido junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 

Conforme Edital Nº 39/2020 publicado no Diário Oficial de União de 21/09/2020, a EDF power solutions Brasil realizou a Audiência Pública Virtual (APV) da UTE NF2 no dia 07 de outubro de 2020, às 19:00, com transmissão on-line ao vivo. Além disso, durante o período de 20 dias após a APV, ficaram disponíveis a gravação e diversos canais de comunicação (telefone 0800, Whatsapp e e-mail) para que a sociedade pudesse assistir, tirar suas dúvidas, fazer críticas e/ou sugestões. 

Conheça o EIA e o RIMA: Os estudos encontram-se em fase de análise pelo Ibama sob o processo de número: 02001.006482/2019-45. Os estudos ambientais foram disponibilizados no site do Ibama e abaixo.

EIA/RIMA

EIA – Estudo de Impacto Ambiental – Volume 1

EIA – Estudo de Impacto Ambiental – Volume 2

EIA – Estudo de Impacto Ambiental – Volume 3

EIA – Estudo de Impacto Ambiental – Volume 4

RIMA – Relatório de Impacto Ambiental

Perguntas frequentes sobre o projeto

POR QUE É NECESSÁRIO CONSTRUIR USINAS TERMELÉTRICAS?

Para atender o crescimento da economia brasileira e o aumento do consumo de energia, o Governo Federal estima que será necessário expandir em 40% a geração elétrica até 2029, conforme indicado no Plano Decenal de Energia (2029). O planejamento energético também aponta a necessidade de investir em fontes de energia com elevada disponibilidade e flexibilidade operativa, garantindo a segurança da operação do sistema elétrico brasileiro. Cada fonte de energia tem seu papel fundamental na matriz de geração elétrica brasileira, e a energia termelétrica permite maior flexibilidade operativa e confiabilidade do sistema, visando dar maior segurança no suprimento de energia aos brasileiros. As suas características de armazenamento e partida rápida permitem que as termelétricas gerem energia quando outras fontes não podem, por diversos fatores. Assim, eles atuam como complementariedade das fontes hídricas e alternativas (eólica, solar, biomassa): quando essas são afetadas por fatores da natureza (chuva, vento, sol, entre outras), as termelétricas entram em operação, garantindo que a energia chegue para todos. Dessa forma, construir termelétricas também permite aumentar o investimento em novas fontes alternativas de energia sem sobrecarregar o sistema brasileiro.

O PAÍS PRECISA DE TODA ESSA ENERGIA HOJE?

Sim. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê que a demanda de energia no Brasil vai crescer 3,6% ao ano até 2029. Este crescimento representa um acréscimo de 2.900 MW médios anualmente e é necessário para atender ao crescimento da economia e a maior necessidade de energia para garantir a produção e consumo.

NO PLANEJAMENTO DA GERAÇÃO ENERGÉTICA NO PAÍS, COMO É CONSIDERADO O USO DE FONTES ALTERNATIVAS COMO ENERGIA EÓLICA, BIOMASSA E SOLAR?

O Plano Decenal de Energia – PDE (2029) prevê que durante os próximos 10 anos a participação de fontes alternativas (eólica, biomassa e solar) irá dobrar sua participação na geração de energia brasileira. Juntamente com as hidrelétricas, essas outras fontes têm papel importante, mantendo o Brasil em posição estratégica no ranking mundial de países que possuem a maior parte da geração elétrica por fontes limpas e renováveis. Elas atuam na ponta da geração, acrescentando geração limpa e renovável quando há abundância de recurso (vento, sol e outras) e são complementadas por hidro e termelétricas na geração de base quando fatores externos diminuem seu recurso.

POR QUE O NOME UTE NORTE FLUMINENSE 2?

A empresa EDF Brasil é conhecida por sua atuação na região norte fluminense, contando com uma usina termelétrica em operação na região desde o ano de 2004. Essa usina, a UTE Norte Fluminense, representa um dos principais ativos EDF no Brasil e, ao longo desses anos, se tornou uma referência no setor elétrico por sua confiabilidade e disponibilidade, responsabilidade ambiental e social na região. Desse modo, marcando a consolidação das atividades da empresa na região norte fluminense, definiu-se a utilização do nome UTE Norte Fluminense 2 para este novo projeto, não só pela proximidade locacional, mas também pelo compromisso de manter as boas práticas da empresa.

QUANDO O PROJETO ENTRARÁ EM CONSTRUÇÃO?

Na fase atual do projeto, a viabilidade socioambiental do projeto está sob análise do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Quando a análise for concluída, o Ibama poderá emitir a Licença Prévia (LP). Apenas com a LP o projeto da UTE NF2 poderá ser apresentado no leilão de energia elétrica. Se o projeto for selecionado no leilão, o cronograma da construção será definido. É importante destacar que, para o início da construção, se faz necessária a obtenção da Licença de Instalação junto ao órgão ambiental.

QUAL O PRAZO DE EXECUÇÃO DA OBRA?

A estimativa é que a construção da usina dure cerca de 4 anos.

QUAL SERÁ A ESTIMATIVA DE EMPREGOS?

A UTE NF 2 produzirá um média 1.100 oportunidades de emprego durante a fase de instalação, podendo chegar a 1.800 no pico das obras. Para a fase de operação a estimativa é de 50 vagas de empregos. Durante paradas de manutenção, poderá ser necessária a complementação da equipe em até mais 100 profissionais.

NO MOMENTO DAS OBRAS, A CONTRATAÇÃO DA MÃO DE OBRA LOCAL SERÁ PRIORIZADA?

Tendo em conta o perfil da mão de obra disponível em Macaé, compatível com as atividades de construção civil e montagem eletromecânica demandadas pelas obras, o empreendedor pretende orientar as empresas envolvidas na construção do empreendimento no sentido de priorizar a contratação de mão de obra local

QUAL SERÁ O IMPACTO SOBRE A QUALIDADE DO AR NA REGIÃO?

As emissões de gases nas chaminés da UTE NF 2 estarão dentro dos limites previstos na legislação e não impactariam a qualidade do ar de modo a torná-la degradada. As concentrações horárias de NO2, mesmo combinadas com as emissões de outros empreendimentos estudados, estão de acordo com os limites da legislação em mais de 99,9% dos eventos modelados. Isso quer dizer que, as violações que podem ocorrer são classificadas como eventos raros (baixa probabilidade de ocorrência), associados a ventos de Sul e Sudeste, com velocidades inferiores a 0,5 m/s. Além disso, baseado nos critérios da legislação americana (bastante criteriosa e utilizada como referência mundial) que considera enquadrados resultados que atendam ao padrão em 98% dos eventos modelados os valores acima do padrão de acordo com o resultado do modelo não são considerados representativos para a verificação do enquadramento do projeto aos limites da legislação (inferior a 0,1%).

HAVERÁ SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO PARA A IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO?

Não há remanescentes florestais nas áreas diretamente afetadas pela implantação do projeto. A ADA é constituída por pastagens, em sua totalidade. Assim, a supressão de vegetação será basicamente de gramíneas, com exceção do terreno da Usina, onde serão removidos 16 indivíduos arbóreos isolados, que se encontram dispersos na pastagem.

QUAL SERÁ O IMPACTO DA UTE SOBRE O RIO MACAÉ?

A EDF Brasil, empresa responsável pelo desenvolvimento da UTE NF2, possui em Macaé a UTE Norte Fluminense, que opera desde o ano de 2004, utilizando água captada no Rio Macaé com outorga emitida pelo órgão estadual, logo a jusante da ponte da BR-101. Ao longo dos anos, a UTE NF realizou diversas medidas de otimização na usina existente, como a racionalização de água, que levou a uma redução da utilização do volume captado em relação ao total outorgado. Ainda, o projeto da UTE NF2 prevê uma tecnologia de refrigeração a partir do sistema de aerocondensador (ACC), que reduzirá a necessidade de consumo de água em 90% para a operação da usina quando comparada à tradicional torre úmida. Desta forma, o projeto considera o compartilhamento a outorga da usina existente, não implicando comprometimento adicional da disponibilidade hídrica do Rio Macaé.

QUAL SERÁ O IMPACTO SOBRE AS PROPRIEDADES NA REGIÃO?

A UTE NF 2 contará com estruturas auxiliares que irão atravessar algumas propriedades rurais da região, sendo elas: um gasoduto dedicado, uma adutora e efluente de água e uma linha de transmissão. Como essas estruturas possuírem uma configuração linear, não haverá necessidade de desapropriação total destes imóveis. Sobre o gasoduto, é importante destacar que seu traçado compartilhará a faixa de servidão da estrutura já licenciada da UTE Nossa Senhora de Fátima, já com Licença Prévia, diminuindo o impacto na região. No caso da linha de transmissão e das adutoras de água e efluente, os traçados atravessarão propriedades vizinhas à UTE NF e à UTE NF 2. Assim, com o avanço das fases do projeto, prevê-se a negociação de direitos de passagem para estabelecer as faixas de servidão dessas estruturas. Entretanto, as interferências com a estrutura fundiária só serão detalhadas na fase de projeto executivo. Em todos os casos, o processo de aquisição de direito de passagem poderá se dar por negociação direta ou por desapropriação em vista de utilidade pública.

O TRÂNSITO IRÁ PIORAR?

Durante a fase de construção, poderá haver aumento no tráfego da RJ-168, no trecho entre o trevo de Santa Tereza e a cidade de Macaé. Este aumento deve-se ao transporte diário de trabalhadores entre a cidade e o canteiro de obras e, principalmente, ao transporte de maquinário e de insumos provenientes de Macaé. Este tráfego poderá gerar, no período de instalação, um aumento do fluxo de veículos em cerca de 14% no horário de pico e 11% em períodos médio, principalmente no trecho entre a cidade e o entroncamento com a estrada de acesso ao terreno (MC-089). Considerando as atuais condições da RJ-168, as obras do trevo de Santa Tereza, em fase de conclusão, e os demais projetos viários na região, estima-se que o tráfego da obra não produzirá variação significativa ou alteração dos padrões de utilização da rodovia.